segunda-feira, 17 de junho de 2013
















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Sequência didática
Situação de Aprendizagem "Pausa" – Moacyr Scliar

Etapa 1 - Ativando os conhecimentos prévios

- Leitura, pelo professor, do texto “Circuito Fechado”, de Ricardo Ramos;
- Questionamentos, pelo professor, sobre atos rotineiros à classe;
·        Neste momento, o professor leva a turma a refletir e sugere conhecer uma personagem que resolveu fazer uma pausa na rotina.
- Trabalhar o autor do texto, gênero, elementos da narrativa.

Etapa 2 – Socializando a leitura do texto
PAUSA

Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para o banheiro. Fez a barba e lavou-se. Vestiu-se rapidamente e sem ruído. Estava na cozinha, preparando sanduíches, quando a mulher apareceu, bocejando:
            —Vais sair de novo, Samuel?
Fez que sim com a cabeça. Embora jovem, tinha a fronte calva; mas as sobrancelhas eram espessas, a barba, embora recém-feita, deixava ainda no rosto uma sombra azulada. O conjunto era uma máscara escura.
            —Todos os domingos tu sais cedo – observou a mulher com azedume na voz.
            —Temos muito trabalho no escritório – disse o marido, secamente.
Ela olhou os sanduíches:
            —Por que não vens almoçar?
            —Já te disse: muito trabalho. Não há tempo. Levo um lanche.
A mulher coçava a axila esquerda. Antes que voltasse a carga, Samuel pegou o chapéu:
            —Volto de noite.
As ruas ainda estavam úmidas de cerração. Samuel tirou o carro da garagem. Guiava vagarosamente, ao longo do cais, olhando os guindastes, as barcaças atracadas.
Estacionou o carro numa travessa quieta. Com o pacote de sanduíches debaixo do braço, caminhou apressadamente duas quadras. Deteve-se ao chegar a um hotel pequeno e sujo. Olhou para os lados e entrou furtivamente. Bateu com as chaves do carro no balcão, acordando um homenzinho que dormia sentado numa poltrona rasgada. Era o gerente. Esfregando os olhos, pôs-se de pé:
            —Ah! Seu Isidoro! Chegou mais cedo hoje. Friozinho bom este, não é? A gente...
            —Estou com pressa, seu Raul – atalhou Samuel.
            — Está bem, não vou atrapalhar. O de sempre - Estendeu a chave.
Samuel subiu quatro lanços de uma escada vacilante. Ao chegar ao último andar, duas mulheres gordas, de chambre floreado, olharam-no com curiosidade:
            —Aqui, meu bem! – uma gritou, e riu: um cacarejo curto.
Ofegante, Samuel entrou no quarto e fechou a porta a chave. Era um aposento pequeno: uma cama de casal, um guarda-roupa de pinho: a um canto, uma bacia cheia d’água, sobre um tripé. Samuel correu as cortinas esfarrapadas, tirou do bolso um despertador de viagem, deu corda e colocou-o na mesinha de cabeceira.
Puxou a colcha e examinou os lençóis com o cenho franzido; com um suspiro, tirou o casaco e os sapatos, afrouxou a gravata. Sentado na cama, comeu vorazmente quatro sanduíches. Limpou os dedos no papel de embrulho, deitou-se fechou os olhos.
Dormir.
Em pouco, dormia. Lá embaixo, a cidade começava a move-se: os automóveis buzinando, os jornaleiros gritando, os sons longínquos.
Um raio de sol filtrou-se pela cortina, estampou um círculo luminoso no chão carcomido. 
Samuel dormia; sonhava. Nu, corria por uma planície imensa, perseguido por um índio montado o cavalo. No quarto abafado ressoava o galope. No planalto da testa, nas colinas do ventre, no vale entre as pernas, corriam. Samuel mexia-se e resmungava. Às duas e meia da tarde sentiu uma dor lancinante nas costas. Sentou-se na cama, os olhos esbugalhados: o índio acabava de trespassá-lo com a lança. Esvaindo-se em sangue, molhando de suor, Samuel tombou lentamente; ouviu o apito soturno de um vapor. Depois, silêncio.

Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para a bacia, levou-se. Vestiu-se rapidamente e saiu.
Sentado numa poltrona, o gerente lia uma revista.
            — Já vai, seu Isidoro?
            —Já – disse Samuel, entregando a chave. Pagou, conferiu o troco em silêncio.
            —Até domingo que vem, seu Isidoro – disse o gerente.
            —Não sei se virei – respondeu Samuel, olhando pela porta; a noite caia.
            —O senhor diz isto, mas volta sempre – observou o homem, rindo.
Samuel saiu.
Ao longo dos cais, guiava lentamente. Parou um instante, ficou olhando os guindastes recortados contra o céu avermelhado. Depois, seguiu. Para casa.

(in: Alfredo Bosi, org. O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo: Cultrix, 1977. p. 275)

- Entregar para os alunos cópia do texto “Pausa” de Moacyr Scliar;
- Solicitar leitura individual e silenciosa;
- Fazer a leitura compartilhada;
- Questionar as palavras desconhecidas;
- Comentários gerais acerca do texto.

Etapa 3 – Interpretação do texto
Nesta etapa, o professor divide a sala em dois grandes grupos, que farão a interpretação de diferentes aspectos do texto.

GRUPO 1

Atividades

1 - Pense a respeito do que você sabe sobre o significado da palavra “pausa” e em seguida localize o significado do verbete no dicionário.

2 - Nesse conto, o narrador é observador. Ele narra o que acontece na vida da personagem Samuel.

a)      Quanto tempo transcorre entre o início e o final do conto?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

b)      Como o narrador informa o leitor sobre o tempo decorrido?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ .

2- O tempo e o espaço são elementos importantes para a construção do sentido das narrativas. No conto “Pausa”:

a)      Onde ocorrem os fatos?
      _________________________________________________________________________

b)      Qual deles é mais destacado? Justifique sua resposta.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c)      Como se caracteriza esse lugar?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

d)     Que relação há entre o título, o lugar onde ocorre a maioria dos fatos e o tempo em que acontece a história?

3 - Assinale a alternativa que não nos remete ao passado:

a)      Tirou do bolso um despertador de viagem e deu corda.
b)      Jornaleiros gritavam nas ruas.
c)       Duas mulheres usavam um chambre floreado.
d)      Estacionou o carro numa travessa quieta.

4-    Reescreva o trecho abaixo substituindo os termos grifados por outros que tenham o mesmo significado:

“Samuel subiu quatro lanços de uma escada vacilante. Ao chegar ao último andar, duas mulheres gordas, de chambre floreado, olharam-no com curiosidade:
_ Aqui, meu bem! – uma gritou, e riu: um cacarejo curto.”


___________________________________________________________________________

GRUPO 2

Atividades

1) Dê uma interpretação para o sonho da personagem Samuel.

2)  Localize no texto um trecho que indica uma atividade rotineira, que faz parte do nosso cotidiano.

3) Do momento em que Samuel estaciona o carro até o momento em que afrouxa a gravata, há uma sequência de ações que leva o leitor a imaginar determinada situação. Que situação seria essa?

4) A personagem tinha o hábito de ir ao hotel todos os domingos para descansar. Em sua opinião, o que levou Samuel a fazer isso?

5)  A atitude da personagem foi correta? Justifique sua resposta.

6) Por que Samuel mudou seu nome?




Etapa 4 – Socialização das atividades
Após a realização das atividades, o professor pode propor que os grupos exponham suas interpretações, a fim de que percebam as facetas do texto.

E para finalizar, o professor pode passar para os alunos a Música “Cotidiano”, de Chico Buarque.


Cotidiano
Chico Buarque
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
Todo dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Seis da tarde, como era de se esperar,
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Toda noite ela diz pr'eu não me afastar;
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
Todo dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Seis da tarde, como era de se esperar,
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Toda noite ela diz pr'eu não me afastar;
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.


Também é possível sugerir ou complementar a aula com algum desses filmes:

·        Click, com Adam Sandler.
·        O efeito borboleta, com Ashton Kutcher




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E

  • Estratégias de leitura- sequência didática realizada no curso presencial
    Pausa - Moacyr Scliar


    1)      Antes da leitura do texto, observe o verbete:
    Pausa: sf. Interrupção temporária; intervalo.
    De acordo com a definição apresentada, quais as expectativas de leitura o título oferece? O que você gostaria de dar uma pausa em sua rotina?

    2)      Você já conhecia as palavras cais, guindaste e barcaça? Caso não as conheça pesquise seus significados em um dicionário. A qual local essas palavras nos remetem?

    3)      Localize no texto um trecho que indica uma atividade rotineira, que faz parte do nosso cotidiano.

    4)      A partir do momento em que Samuel estaciona o carro até o momento em que afrouxa a gravata, há uma sequência de ações que leva o leitor a imaginar determinada situação. Que situação seria essa?

    5)      Assinale a alternativa que não nos remete ao passado:

    a)      Tirou do bolso um despertador de viagem e deu corda.
    b)      Jornaleiros gritavam nas ruas.
    c)       Duas mulheres usavam um chambre floreado.
    d)      Estacionou o carro numa travessa quieta.       
    6)      Reescreva o trecho abaixo substituindo os termos grifados por outros que tenham o mesmo significado:

    “Samuel subiu quatro lanços de uma escada vacilante. Ao chegar ao último andar, duas mulheres gordas, de chambre floreado, olharam-no com curiosidade:
    _ Aqui, meu bem! – uma gritou, e riu: um cacarejo curto.”

    7)      Após a leitura do texto, explique se ele correspondeu às suas expectativas.

    8)      A personagem tinha o hábito de ir ao hotel todos os domingos para descansar. Na sua opinião, o que levou Samuel a fazer isso?

    9)      A atitude da personagem foi correta? Justifique sua resposta
    • s

      Estratégias de Leitura

      Sequência  Didática com o Texto: Avestruz

      Público Alvo: 7º Ano
      Aulas Previstas: 08

      Conteúdo e temas: Capacidade de Leitura

      Competências e Habilidades:
      • Levantar hipóteses sobre o texto;
      • Localizar e comparar informações;
      • reconhecer características do gênero “Crônica”;
      • comparar a narrativa em diferentes gêneros;

      Estratégias: leitura  e compreensão do texto Avestruz; comparação de informações de outro texto e de vídeo.

      Recursos: textos (crônica, letra de música e história em quadrinhos); vídeo.

      Avaliação: discussão oral; produção de ficha técnica; análise e comparação de informações. 

      1º momento 
      Sondagem – Antes da leitura

      Conhecimentos prévios: Título “Avestruz”.
      Quem já viu um avestruz?
      Como vocês imaginam um avestruz?
      Alguém gostaria de receber um avestruz de presente?
      Vocês conhecem alguém que tenha ganho um avestruz?
      Como seria ter um avestruz como animal de estimação em casa?

      • Esquematizar um quadro na lousa comparando as informações prévias e as retiradas do texto, destacando as características apresentadas pelo autor.

      Mostrar as imagens aos alunos












      Agora leia o texto a seguir

      Avestruz, de Mário Prata

      Durante: Leitura feita pelo professor; leitura Individual; leitura por fileira (para que os alunos com mais dificuldades se sintam mais a vontade); cada fileira lê um parágrafo juntos; leitura em duplas.
      Pesquisar palavras no dicionário.
      Ênfase ao foco narrativo, discurso direto e indireto.

      Ativação do conhecimento prévio
      1. A respeito do gênero: O que é uma crônica?; Já leram?; É um texto longo?; Que tipos de assuntos apresenta?
      2. A respeito do autor: Já ouviram falar de Mário Prata? Quem é ele?
      3. Sobre o título “Avestruz”: O que significa a expressão “ter um estômago de avestruz?

      •  2. Informações sobre o autor do texto.



      1º nível de leitura: localização de informações explícitas
      2º nível de leitura: questões de inferências (é comum? É possível criar uma ave em um apartamento? Se o filho morava em Higienópolis, como viu a ave em Floripa?
      3º nível de leitura: Por que o menino só muda a ideia a partir dos hábitos alimentares  da ave? Você agiria da mesma forma? ( Avaliação do processo)

      Recuperar oralmente a crônica, respeitando a sequência dos fatos.
      Esse procedimento será realizado coletivamente e o professor registrará na lousa os fatos elencados pelos alunos
      Posicionar-se perante a situação: e se o menino persistisse na ideia de ter uma avestruz? Como seria? (oralmente)


      Atividades:
      • Retire do texto palavras que comprovem o uso do narrador em 1ª pessoa.
      Produção de texto:
      • Escreva um diálogo entre o menino e sua mãe, pedindo o avestruz.
      Produção de imagens:
      • Desenhe o avestruz de acordo com a descrição feita no texto pelo narrador

      Música Avestruz (Dé di Paula, Zé Henrique
      • Enquanto os alunos desenham o avestruz, podem ouvir a canção.
      Produção de inferências locais e globais:
      • Preencha o quadro abaixo com as informações da crônica “Avestruz”.


      Ficha Técnica
      • Objetivo da Crônica.
      • Título e autor.
      • Como a situação é representada?
      • Como o animal é caracterizado?
      • Em que lugar ocorreu.



      Proposta de produção de um texto escrito em teatro
      Trazer recortes de jornal com textos que são exemplos de crônicas narrativas, colocar os alunos em grupos e pedir para que identifiquem as singularidades do texto “Avestruz” com os do jornal.
      Organizar os alunos em grupos, pedir para que criem uma história, elaborem um roteiro com cenas, personagens, cenários e transformem em um teatro.



      • Os alunos em grupo poderão produzir um pequeno livro com história em quadrinho com base na crônica: Avestruz
      • Socialização dos trabalhos e discussão oral.

      Sugestões de Intertextualidade –Poema “O Avestruz”

           O galo cantou
      A ovelha despertou
           E estava com fome!
           O avestruz esperto
      Papou tudo que
      havia por perto.
           Comeu melancia
           Feijão e ervilha
      Tomate, capim
      E a boneca da menina.
           O galo brigou
           A menina chorou
      O avestruz esperto,
      Da confusão escapou


      Percepção das relações de interdiscursividade
      Apresentação de recortes dos filmes:
      • Os Pinguins do Papai;
      • Os Simpsons.




      Proposta de produção textual:
      1.Os alunos deverão produzir, a partir da discussão, leitura do texto e registros, uma síntese com um posicionamento crítico a respeito de animais de estimação exóticos.
      2.Levando em conta o texto “Avestruz” de Mário Prata os alunos devem produzir uma narrativa com o título: “Um estranho na família”.

      Referências
      ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São Paulo: SEE: CENP, 2004.
      SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artes médicas, 1998.




      Estratégias de Leitura

      Sequência  Didática com o Texto: Avestruz

      Público Alvo: 7º Ano
      Aulas Previstas: 08

      Conteúdo e temas: Capacidade de Leitura

      Competências e Habilidades:
      • Levantar hipóteses sobre o texto;
      • Localizar e comparar informações;
      • reconhecer características do gênero “Crônica”;
      • comparar a narrativa em diferentes gêneros;

      Estratégias: leitura  e compreensão do texto Avestruz; comparação de informações de outro texto e de vídeo.

      Recursos: textos (crônica, letra de música e história em quadrinhos); vídeo.

      Avaliação: discussão oral; produção de ficha técnica; análise e comparação de informações. 

      1º momento 
      Sondagem – Antes da leitura

      Conhecimentos prévios: Título “Avestruz”.
      Quem já viu um avestruz?
      Como vocês imaginam um avestruz?
      Alguém gostaria de receber um avestruz de presente?
      Vocês conhecem alguém que tenha ganho um avestruz?
      Como seria ter um avestruz como animal de estimação em casa?

      • Esquematizar um quadro na lousa comparando as informações prévias e as retiradas do texto, destacando as características apresentadas pelo autor.

      Mostrar as imagens aos alunos












      Agora leia o texto a seguir

      Avestruz, de Mário Prata

      Durante: Leitura feita pelo professor; leitura Individual; leitura por fileira (para que os alunos com mais dificuldades se sintam mais a vontade); cada fileira lê um parágrafo juntos; leitura em duplas.
      Pesquisar palavras no dicionário.
      Ênfase ao foco narrativo, discurso direto e indireto.

      Ativação do conhecimento prévio
      1. A respeito do gênero: O que é uma crônica?; Já leram?; É um texto longo?; Que tipos de assuntos apresenta?
      2. A respeito do autor: Já ouviram falar de Mário Prata? Quem é ele?
      3. Sobre o título “Avestruz”: O que significa a expressão “ter um estômago de avestruz?

      •  2. Informações sobre o autor do texto.



      1º nível de leitura: localização de informações explícitas
      2º nível de leitura: questões de inferências (é comum? É possível criar uma ave em um apartamento? Se o filho morava em Higienópolis, como viu a ave em Floripa?
      3º nível de leitura: Por que o menino só muda a ideia a partir dos hábitos alimentares  da ave? Você agiria da mesma forma? ( Avaliação do processo)

      Recuperar oralmente a crônica, respeitando a sequência dos fatos.
      Esse procedimento será realizado coletivamente e o professor registrará na lousa os fatos elencados pelos alunos
      Posicionar-se perante a situação: e se o menino persistisse na ideia de ter uma avestruz? Como seria? (oralmente)


      Atividades:
      • Retire do texto palavras que comprovem o uso do narrador em 1ª pessoa.
      Produção de texto:
      • Escreva um diálogo entre o menino e sua mãe, pedindo o avestruz.
      Produção de imagens:
      • Desenhe o avestruz de acordo com a descrição feita no texto pelo narrador

      Música Avestruz (Dé di Paula, Zé Henrique
      • Enquanto os alunos desenham o avestruz, podem ouvir a canção.
      Produção de inferências locais e globais:
      • Preencha o quadro abaixo com as informações da crônica “Avestruz”.


      Ficha Técnica
      • Objetivo da Crônica.
      • Título e autor.
      • Como a situação é representada?
      • Como o animal é caracterizado?
      • Em que lugar ocorreu.



      Proposta de produção de um texto escrito em teatro
      Trazer recortes de jornal com textos que são exemplos de crônicas narrativas, colocar os alunos em grupos e pedir para que identifiquem as singularidades do texto “Avestruz” com os do jornal.
      Organizar os alunos em grupos, pedir para que criem uma história, elaborem um roteiro com cenas, personagens, cenários e transformem em um teatro.



      • Os alunos em grupo poderão produzir um pequeno livro com história em quadrinho com base na crônica: Avestruz
      • Socialização dos trabalhos e discussão oral.

      Sugestões de Intertextualidade –Poema “O Avestruz”

           O galo cantou
      A ovelha despertou
           E estava com fome!
           O avestruz esperto
      Papou tudo que
      havia por perto.
           Comeu melancia
           Feijão e ervilha
      Tomate, capim
      E a boneca da menina.
           O galo brigou
           A menina chorou
      O avestruz esperto,
      Da confusão escapou


      Percepção das relações de interdiscursividade
      Apresentação de recortes dos filmes:
      • Os Pinguins do Papai;
      • Os Simpsons.




      Proposta de produção textual:
      1.Os alunos deverão produzir, a partir da discussão, leitura do texto e registros, uma síntese com um posicionamento crítico a respeito de animais de estimação exóticos.
      2.Levando em conta o texto “Avestruz” de Mário Prata os alunos devem produzir uma narrativa com o título: “Um estranho na família”.

      Referências
      ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São Paulo: SEE: CENP, 2004.
      SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artes médicas, 1998.